sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A marca do Banco Real morreu

Me recordo muito bem de uma matéria publicada em dez/2008 no jornal Valor que dizia que a marca do Banco Real iria desaparecer em 2010. Acesse AQUI.

Eis que dias atrás, logo depois da virada do ano, eu recebo o extrato bancário mensal via correios e vejo a novidade. O documento está impresso em papel branco e somente com a marca do Santander. O papel pardo, reciclado, foi substituído pelo papel branco (que não tenho certeza se também é reciclado). Além disso, a marca verde e amarela desapareceu, provavelmente para sempre. Ficou só a marca vermelha do Santander. Agora aguardo os meus novos talões de cheque para ver o que vem por aí.

O único que ainda resiste bravamente é o portal do Banco Real, na internet, que eu gosto muito pela conveniência, facilidade de uso e navegação, mas que certamente será ceifado nas próximas semanas ou meses. É inevitável ver como o vermelho invade o portal, batendo de frente aos tons pastéis e com o tradicional verde e amarelo. O choque é evidente e, desculpe a sinceridade, incomoda. Você mesmo pode ver na imagem ao lado (clica em cima para ampliar).

Um outra evidência que mostra o desaparecimento da marca do Banco Real é a campanha publicitária impressa rodando nas revistas. Um anúncio de página dupla publicado na última Veja informa que os Serviços Van Gogh chegaram ao Santander. Para quem não sabe, os Serviços Van Gogh eram do Banco Real. A marca do Real não aparece no anúncio.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O crepúsculo da Sun

 carta enviada pelo CEO da Sun para dezenas de milhares de empregados da Sun, na semana passada, é o exemplo vivo de como é difícil o processo de integração e comunicação nos processos de fusão e aquisição das grande empresas. Mas antes de falar sobre a carta, é importante contextualizar o caso.
Em abril de 2009, a Oracle anunciou a compra da Sun por US$ 7,4 bilhões. Quem não trabalha na área de TI (Tecnologia da Informação) não tem ideia do que isso representa e muitos não conhecem as empresas envolvidas.

A Oracle possui 85 mil funcionários no mundo e faturou pouco mais de US$ 22 bilhões no ano fiscal de 2008. A empresa tem cerca de 320 mil clientes, sendo a grande maioria – 280 mil – na área de banco de dados, cujo principal produto tem o mesmo nome da empresa. Ao longo dos anos, a companhia expandiu seu portfólio de aplicações empresariais, fazendo ofertas agressivas por rivais como PeopleSoft, BEA, Hyperion e Siebel.

A Sun tem 33,5 mil funcionários e faturou US$ 13,8 bilhões em 2008. Além do negócio de hardware – que inclui servidores corporativos, armazenamento e os processadores UltraSPARC –, a companhia possui ativos importantes na área de software, como a linguagem de programação Java, o sistema operacional Solaris e o banco de dados MySQL.

A fusão das duas empresas permite juntar hardware com software, o que no primeiro olhar parece ser muito interessante. Alíás, nos últimos anos, muitas das licenças de banco de dados da Oracle foram vendidas para rodar em computadores Sun. Com a fusão, nada mais natural que o foco seja na venda combinada de hardware com software. Isso, no entanto, poderia causar problemas para a Oracle junto a parceiros tradicionais, como HP, Dell e IBM.

"Colar" as duas empresas não está sendo fácil. A cultura corporativa da Oracle é muuuuito diferente da Sun. O estilo de gestão, os valores, a velocidade, a linguagem, a agressividade no mundo dos negócios e até as cores são diferentes. Portanto, fazer a fusão da água com o óleo é difícil.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Só 10% das empresas envolvem a área de TI nos projetos de redes sociais. Por quê?

Uma matéria publicada dias atrás na CIO online gerou um certo "disse-me-disse" no mundo de TI (Tecnologia da Informação). A matéria fazia referência a uma pesquisa que aponta que só 10% das empresas envolvem a área de TI nos projetos de redes sociais. O estudo indica que só uma em cada sete empresas (14%) ouvidas tem alguma política para desenvolvimento das ferramentas ligadas às redes sociais. E apenas 10% criaram algum guia ou diretriz a respeito do uso dessas soluções dentro das empresas. Acesse a matéria AQUI.

O levantamento é mais amplo e apresenta informações interessantes, mas a matéria da CIO online preferiu se concentrar neste ponto polêmico a respeito da participação de TI nos projetos de redes sociais. Se desejar ter um resumo do estudo, acesse AQUI para ir no press-release da Cisco, que patrocinou a pesquisa.

É verdade que a maioria das áreas de TI das empresas sentem receio de abraçar as novas tecnologias e as inovações.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Cloud Computing para LEIGOS

No mês passado, num evento com profissionais de comunicação, vários colegas comentaram que tinham dificuldade de entender o conceito chamado de "cloud computing". O papo era o crescimento das redes sociais e como a tecnologia da computação em nuvem, ou cloud computing, poderia ajudar nisso.

Como eu trabalho numa empresa de tecnologia, o conceito parece simples prá mim, mas eu entendo a dificuldade. Aliás, vale dizer que cloud computing é uma das 10 tecnologias estratégicas que os analistas do Gartner estão apontando para o mundo empresarial nos próximos 5 anos. Conheça esse pacote de tendências explicadas de modo fácil pelo Ethevaldo Siqueira, na matéria chamada "Dez tecnologias estratégicas de 2009 a 2014".

A definição de cloud computing é sempre complicada, vai desde um conceito simples abrangente até o tecniquês exagerado.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

RP 2.0 - O jornalista quer conteúdo digital?

Gostei muito do post "Vale a pena criar conteúdo multimídia?" no Peixe Fresco. Este assunto de RP 2.0 é um tema constantemente conversado nos fóruns de comunicação e ainda soa um ponto de interrogação pra mim. Sugiro você ler o post no Peixe Fresco antes de seguir em frente.

Minha questão é: até que ponto vale a pena as empresas criarem conteúdo multimídia para os jornalistas? Concordo integralmente quando Rodrigo (no Peixe Fresco) escreveu que é preciso pensar na efetividade da mensagem e que o conteúdo multimídia traz infinitos recursos versus o tradicional release de cinco parágrafos. Também é evidente que produzir este tipo de conteúdo é muito trabalhoso e consome tempo, ou seja, é caro. A minha grande dúvida é se os jornalistas realmente querem e valorizam isso.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Gato Sabido entra no ar - Tá chegando a hora de comprar um e-reader

Aqueles que me acompanham no blog já sabem que afirmo veemente que os livros em papel têm os seus dias contados. Já escrevi posts sobre isso e já recebi muitos emails dizendo que sou isso e aquilo por conta dessa minha posição. Portanto, eu sempre tento ser cuidadoso quando escrevo sobre o tema.

A novidade brasileira nesta arena do livro "eletrônico" foi a entrada em operação do GATO SABIDO em dezembro de 2009. Essa é uma excelente notícia. Pelo que conheço, a www.gatosabido.com.br é a primeira livraria virtual que está focada na venda de e-books no Brasil.

Resumidamente, são 3 boas novidades:

domingo, 3 de janeiro de 2010

Redes sociais geram 12,5% de perda de produtividade nas empresas indianas

Para quem cultiva a liberdade do uso das redes sociais nas empresas, eu tenho que confessar que fiquei incomodado com o resultado de uma pesquisa recentemente divulgada pela ASSOCHAM Social Development Foundation. Segundo a pesquisa, as "distrações" na rede reduzem em 12,5% a produtividade dos trabalhadores das empresas indianas.

A ASSOCHAM, Associated Chambers of Commerce and Industry of India, fez uma pesquisa com aproximadamente 4 mil funcionários de empresas indianas, com idades variando de 21 a 60 anos, em várias cidades, entre elas Delhi, Bangalore e Mumbai. A pesquisa foi realizada de setembro a novembro de 2009, ou seja, é bem atual.

O resultado da pesquisa aponta que cada funcionário entrevistado gasta 1 hora por dia navegando por diversas redes sociais, tais como Orkut, Facebook e Linkedin. Este tempo é usado para conversar, jogar ou fazer qualquer outra atividade com objetivo de satisfação pessoal. Portanto, o dia efetivo de trabalho é reduzido de 8 para 7 horas.
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