terça-feira, 30 de abril de 2013

Email marketing não funciona por causa da base de dados

A frase título desse post não é minha, é de 10 entre 10 profissionais de marketing que lidam com email marketing. Todos, absolutamente todos que conheço, contam a mesma história: "Nosso email marketing não funciona bem porque a nossa base de contatos não está legal". Isso é incrível, porque parece algo recorrente e de difícil solução.

A sétima edição do estudo "Email Marketing Industry Census", produzido em conjunto pela Adestra e Econsultancy, reforça esse ponto: a má qualidade dos dados é apontada por profissionais da área como a maior barreira para um email marketing eficaz. O relatório foi resultado de uma pesquisa online (será que foi feita por email marketing???) com mais de 1.300 respondentes, realizada em janeiro e fevereiro de 2013, ou seja, bem recente.

O estudo afirma que o email marketing é visto com um das melhores táticas em termos de ROI, apesar que a maioria afirma que o email marketing ainda não funciona tão bem como poderia. E citam áreas críticas como: dificuldade no gerenciamento dos dados, falta de integração do email com outras funções de negócios, automação de email subutilizada e baixas taxas de clique, abertura e resposta.

Alguns índices chamam a atenção:
61% dos entrevistados afirmam que sua performance em email marketing é pobre ou mediana;
50% dizem que a qualidade do seu banco de dados de email causou problemas nas campanhas. No ranking das dificuldades, aparece em segundo lugar a falta de estratégia (43%), seguida por falta de tempo (41%) e segmentação pobre (39%).

Enfim, as principais conclusões do estudo são as seguintes:
  • Email marketing continua forte dentro das táticas de marketing, apresentando bom ROI e ajudando vendas;
  • Muitos profissionais ainda gastam mais tempo no design do email do que em sua otimização e no tratamento dos dados;
  • Integração continua sendo um problema;
  • Suporte em tempo real é uma prioridade na escolha de um provedor de serviços de email


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segunda-feira, 22 de abril de 2013

A difícil arte de "segurar a onda"

Há muito tempo atrás, quando eu estava dando os meus primeiros passos como gerente, eu fui liderado por um gerente muito competente tecnicamente. Ele era uma espécie de gênio, altamente talentoso e profundo conhecedor técnico da função. No entanto, ele "não segurava a onda". Por diversas vezes ele era pressionado pelo superior dele, o diretor da área, que era um cara muito emotivo, ansioso e muitas vezes desestruturado. O diretor colocava pilha no meu gerente, pressionando por prazos absurdos e objetivos que muitas vezes pareciam ser "impossibilidades matemáticas". Até aí tudo bem, eu acredito que na maioria das empresas a pressão é enorme e os objetivos devem ser agressivos e realmente ousados, com a ideia de sempre "subir a barra". O problema é que meu gerente não conseguia filtrar muito bem a pressão e passava integralmente a ansiedade dele e do diretor para todo o time liderado por ele, formado por toda sorte de profissionais, inclusive jovens como eu naquela época. O time sentia na pele as consequências de cada reunião complicada que o gerente tinha com o chefe pois ele não conseguia "segurar a onda".

Liderar pessoas é uma arte, mais do que uma ciência. Saber equilibrar inspiração com execução é complicado. Pedir para as pessoas pensarem quando um cronograma imenso de atividades vem por trás, como um tsunami, parece ser impossível. Foram dois anos convivendo com aquele gerente meio "bipolar", que algumas vezes jogava imensas doses de pressão incalculada sobre o time.

Passaram-se alguns anos e logo apareceu um novo gerente na minha vida. Esse novo gerente era o oposto do outro, ele era muito "relax" e raramente nos trazia problemas. Descobri mais tarde que ele concentrava muito as coisas que vinham da estrutura acima dele. Ele não costumava compartilhar com o time as ansiedades e as pressões que recebia. O time gostava disso, mas com o passar do tempo eu comecei a sentir o time muito relaxado e desconectado das prioridades. Descobri isso quando comecei a ler as comunicações assinadas pelo presidente, sempre falando de urgências e prioridades da companhia, enquanto que o meu gerente quase nunca falava sobre isso. Enfim, o tempo foi passando e aquela sensação foi me deixando angustiado.

Nunca mais esqueci dessas duas experiências. Esse foi um aprendizado importante e que moldou muito o meu estilo gerencial.

Confesso que nos últimos tempos as coisas têm sido mais difíceis, especialmente em função dos funcionários estarem sempre conectados e disponíveis através de seus dispositivos móveis, sejam smartphones, tablets ou notebooks. A percepção de tempo mudou, parece que ninguém mais está disposto a esperar o dia seguinte. É tudo para agora. A pressão por velocidade e acessibilidade tem sido enorme, o que vem moldando líderes mais ansiosos, conectados 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana, e que esperam o mesmo comportamento de seus liderados. Como lidar com isso? Não sei a resposta. Por isso é muito válido o sonho de consumo de trabalharmos com líderes mais criteriosos, parceiros, parcimoniosos e "quase humanos". Brinco com "quase humanos" por conta de um post passado que escrevi chamado "Os executivos são quase seres humanos".

Enfim, as duas experiências que descrevi nunca mais me saíram da cabeça. Saber "segurar e soltar a onda" é minha preocupação constante. Acredito que eu saiba compartilhar minha ansiedade quando necessário, por isso desenvolvo com meu time uma relação transparente e de confiança. eles sabem que podem contar comigo quando precisar. Enfim, essa é minha auto avaliação, mas somente quem trabalhou comigo é que pode dizer se consigo exercer esse equilíbrio que tanto procuro.  

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terça-feira, 16 de abril de 2013

As 4 formas de você se você se relacionar com as mídias sociais

Você é profissional ou estudante de marketing e comunicação? Ou seria de RH ou Ciências Sociais? Antropologia por acaso? Você se relaciona, desenvolve ou trabalha com mídias sociais? Se positivo, então siga em frente porque esse post pode valer a pena, apesar que ele se aplica a qualquer um.

Existam 4 formas de você se relacionar com mídias sociais: se omitir, olhar, participar ou liderar.

SE OMITIR é simples, basta fingir que não existem mídias sociais, que isso não é importante, que isso é moda e que daqui a pouco tudo vai voltar a ser como antes.

OLHAR significa ler a respeito, falar com pessoas sobre o assunto e até criar uma "contazinha" no LinkedIn e/ou Facebook para entender o que rola. Pelo menos dá para contar para os colegas que você está lá.

PARTICIPAR significa estar ativo nas mídias sociais, conversar, trocar ideias, enviar mensagens, criar algum conteúdo, mesmo que mínimo e que isso signifique posts poucos inspirados no Twitter. Porém, nesse estágio, você sentirá o que é participar de uma conversa virtual e a sensação de pertencer a um grupo.

LIDERAR significa experimentar, testar novas mídias, adorar tecnologia, ser o primeiro em algumas coisas, talvez ter um blog, participar de múltiplos grupos sociais, compartilhar conhecimento de modo contínuo e aberto, atuando como evangelizador e trazendo outros para esse novo mundo.

Em resumo, você pode escolher SE OMITIR, APENAS OLHAR, PARTICIPAR ou LIDERAR. A decisão é sua, individual. Mas nunca tire da mente que a liderança de sua empresa espera que as áreas de marketing e comunicação sejam ousadas, transformadoras e até um pouco transgressoras. Estar na frente, no meio ou no banco de trás desse trem em alta velocidade é decisão sua.

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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Conversa entre 2 presidentes de empresa: humm... acho que vou entrar no twitter

Eu estava num evento de mercado e durante o "coffee break", meio sem querer, ouvi uma conversa entre dois presidentes de empresa. Ouvi as primeiras frases e não resisti, tive que ir até o final. A conversa foi mais ou menos assim:

- Eu estou usando o twitter.

- E como é isso? Eu nunca entrei, mas todo mundo me fala para entrar.

- É muito bom. Você coloca seus comentários e somente os seus seguidores podem ler sobre o que você escreve.

- Mas quem são os seus seguidores?

Silêncio de 3 segundos.

- Eu não sei.

- Como não sabe? Qualquer um pode te seguir?

- Sim. Qualquer um.

- Mas isso é muito ruim, é perigoso. E a privacidade?

- Perigoso é o facebook.

- Por que?

- Porque ali no facebook a sua vida fica toda escancarada. O pessoal fica conhecendo a sua família, onde você anda... mas é você quem aceita os seguidores?

- É mesmo? Isso é bom, mas qual é a vantagem de estar no facebook?

- Eu estou no facebook mas não posto nada. Sinto o maior medo de mostrar a minha vida para os outros. Fico só olhando, mas acho chato. Eu estou gostando mesmo é do twitter.

- Por que?

- Porque posso colocar um pouco das minhas ideias, compartilhar alguns links de algumas coisas legais que li e seguir outras pessoas que postam coisas que me interessam. Estou gostando.

- humm... acho que vou entrar no twitter.

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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Como as organizações chamam seus colaboradores

As organizações estão muito preocupadas no desenvolvimento da cultura corporativa e no engajamento dos funcionários na estratégia e nos objetivos da empresa. Criar senso de pertencimento e orgulho parece ser algo importante para tais organizações. Isso vale para empresas centenárias como a IBM e até organizações mais "jovens" como o Google. Pertencer a essas empresas é algo muito especial, é quase fazer parte de uma família.

Veja como determinadas empresas chamam seus colaboradores em sua comunicação interna:

Quem trabalha na Petrobras é Petroleiro;
Quem trabalha na Embratel é Embratelino;
Na Editora Abril é Abriliano;
Na IBM é Ibmista;
Na Promon é Promoniano;
Na Embraco é Embraqueano;
Na Camargo Corrêa é Camargueiro;
Na Marcopolo é Marcopolino;
Na Motorola é Motorolano;
Na Accenture é Accenturiano;
Na Senac é Senaquiano;
Na Rossi é Rossiano;
Na Algar é Algariano;
Na PepsiCo é PepsiCano;
Na Embrapa é Embrapiano;
Na agência de comunicação Inpress é Inpressionante;
Na Avaya é Avayano;
Na Ogilvy&Mather é David, em homenagem ao fundador da empresa David Ogilvy.

Já algumas empresas não adotam nomenclatura em português e usam aquela praticada no mundo, como:
Os que trabalham na Danone são Danoners; 
E no Google são Googlers.

Muitas vezes não existe uma nomenclatura adotada formalmente pela empresa, mas acaba surgindo uma outra informalmente usada pelos funcionários e que circula nos corredores da empresa, como por exemplo:
Quem trabalha na PDG é chamado de Pdgeiro;
Na L'Oreal é L`Orealista;
Na Unimed é Unimediano;
Na Tetrapak é Tetrapakito;
Na Mapfre é Mafreano.

Em muitas empresas não se usa tais nomenclaturas.
Os que trabalham na Oi, Natura, HP e Contax são chamados de Colaboradores;
A Vale chama de Empregados;
A Cyrela adora falar que os Colaboradores pertencem a "Família Cyrela".
E o Banco Central chama de Servidores do BC

Ahh... na Algar, além de serem Algarianos, eles também se tratam como Associados.

Enfim, cada organização com seu jeito e estilo.

Pesquisa realizada pelo autor e publicada na revista Você SA em nov/2012

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