
Apesar da pesquisa ter sido "pobrinha", o tema ganhou repercussão na web. E o principal motivo foi evidenciar que os executivos que comandam as maiores empresas do planeta não estão muito bem conectados com as novas formas de comunicação e relacionamento da sociedade, onde os seus clientes estão inseridos.
Desde então eu liguei o meu radar e passei a olhar o tema com mais atenção.
A verdade nua e crua é que os executivos, de maneira geral, estão muito distantes das redes sociais. E já me antecipo pedindo desculpas se estou generalizando. De forma geral, o presidente de uma empresa já reconhece que é algo importante e que a sua empresa não pode ficar de fora, mas na maioria das vezes ele delega para alguém cuidar em nome dele. Alguns até demonstram vontade de participar, mas o duro é separar tempo na agenda para "brincar" de redes sociais.

Eu, sinceramente, tenho dificuldade de ver os executivos de Recursos Humanos e Customer Service longe das redes sociais. Como eles podem dispensar tais recursos? É difícil de entender. Eles ainda gastam tempo com emails e outros meios de relacionamento, quase sempre de mão única e lentos em velocidade, mas não investem e se arriscam nas tecnologias sociais.
Pesquisas já realizadas por outras fontes, mostram que os executivos temem as redes sociais pelos riscos que elas podem trazer para a reputação da empresa, pelo vazamento de dados estratégicos, pela falta de conhecimento em como lidar com as redes e pela possível improdutividade que ela pode trazer para o funcionário. Mas, por trás disso tudo, tem o principal motivo: a velha razão da falta de tempo. E dá-lhe reunião de revisão de negócios...
Fortune 100 CEOs and Social Media
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4 comentários:
Aposto que muitos executivos pensam e dizem: "Ah, pra mim tanto basta se meus subordinados e nossa agência de mkt/pp estão nas redes sociais, têm blogs e os cambaus.
Em uma revisão de negócios dessas, bem que poderia estar também um plano geral de inserção - começando pelos líderes ou chefes - e estratégias em mídias sociais. Esses executivos esquecem do ensinar/inspirar pelo exemplo.
O radical (ex?)presidente da Sun MicroSystems já dizia ao se referir a outros CEOs: "quem não tiver um blog se tornará inútil". Radicalismos à parte, o blog é uma excelente ferramenta para o presidente ter contato com funcionários do baixo e médio escalões, com clientes e com formadores de opinião online. Espero que a realidade mude! Abs, Carol Terra (http://www.meadiciona.com/carolterra)
É Mauro... eu tinha um velho professor de marketing que dizia que se vc quer vender, tem que ir à rua.
Nessa frase ele resumia um conceito bem simples do marketing: se vc tem um produto que supre as necessidades de uma pessoa, então é melhor vc acompoanhar bem de perto essa pessoa para que ela não deixe de usar seu produto e vá usar outro. Que fale a lingua dela.
Lógico que a empresa que tiver condições vai terceirizar essa parte, então o produto não vai tomar prejuízo nenhum.
Mas e a perda de contato humano? Me lembro que os sonhos de meus pais eram aposentadoria "gorda" e um "ranchinho" onde pudessem pescar à beira do rio.
Eu sonho com um link dedicado de alguns gigas correndo pela fiação de um super hi-tec apartamento minusculo e espartano, todo decorado ao melhor estilo Bauhaus.
Onde? Numa metrópole cosmopolita. De preferência bem no coração dela.. cheia de gente, barulho, tons, cores e cheiros.
Não podemos tbm perder o foco da mudança de gerações. Quando meu pai era moleque seu ídolo era John Wayne e ele ouvia a Joven Guarda como se fosse o próprio rebelde sem causa!!!
Quando eu era moleque Rocky Balboa enfrentava Draco, o russo malvado típico da guerra fria; eu vibrava a cada novo golpe mostrando a vitória do American Way of Life sobre o Comunismo, e era tão rebelde sem causa ouvindo Metallica no Oitenta e Noise.
Hoje os moleques querem ser o Dr House: sacramentando a vitória da convicção sobre a compaixão (numa visão bem zoroástrica da coisa toda); e são tão rebeldes quanto eu e meu pai fomos ouvindo NX0.
Cada geração constroi seus sonhos em cima de algo... guerras, independências, lutas de classes, Branca de Neve de Walt Disney, Barney o dinossauro rosa...
Não creio q tenha algo melhor ou pior. Creio que o que a pesquisa mostrou é que estes CEOs não fazem parte da minha geração.
E não há nada de errado nisso. Que curtam a geração deles. Pois uma hora a coisa acaba. Sempre acaba. E não há nenhum detrimento nisso.
Abraço à todos!
"E não há nada de errado nisso. Que curtam a geração deles. Pois uma hora a coisa acaba. Sempre acaba. E não há nenhum detrimento nisso."
É, Zee Lima, uma hora a coisa acaba, mas enquanto ela não acaba é preciso acompanhá-la, entrar na coisa e participar, porque disso tbm depende o trabalho e os resultados desses CEOs da sua geração. Esquece o mantra de Darwin? Adapte-se ou morra!
Amplexos
@oPolivalente
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