Hoje, o repórter Rafael Barifouse publicou uma interessante matéria na Época Negócios Online sobre as novas tecnologias em desenvolvimento para a TV. Gostei tanto que resolvi colocá-la no blog.
Ele visitou a IFA, a maior feira de eletroeletrônicos do mundo, em Berlim, e registrou o que será a TV do futuro, que eu resumiria da seguinte forma:
- A TV do futuro será interativa;
- O controle remoto, como conhecemos, deve desaparecer. O comando será feito através dos movimentos das mãos e braços;
- A TV será multi-uso e estará conectada na internet todo o tempo, permitindo o acesso direto aos sites de vídeo como o YouTube;
- A TV será 3D, ou seja, veremos as imagens em três dimensões.
Tenho que confessar uma coisa que nunca escrevi aqui. Atualmente, eu tenho o costume de sentar na frente da TV com o notebook aberto e ligado na internet quase o tempo todo. Ou seja, eu assisto TV e navego na internet ao mesmo tempo. Faço isso rotineiramente. E isso não acontece só comigo não. Minha esposa e filhos muitas vezes fazem a mesma coisa. Portanto, não é por acaso que a TV do futuro descrita acima me enche os olhos. O único ponto que ainda está aberto na minha cabeça é que a TV é uma experiência coletiva (a família senta e todos assistem o mesmo programa) enquanto que a internet é uma experiência individual (cada um navega de um jeito e cada um tem um interesse diferente). O que será que vai acontecer quando tivermos o TV com acesso fácil e veloz à internet? O que isso vai provocar no tradicional modelo da família sentada no sofá assistindo o mesmo programa de TV? Enfim, muita água ainda vai rolar.
A única coisa que tenho certeza é que esta TV interativa e conectada à internet vai provocar transformações radicais no marketing e na comunicação empresarial. Saíremos de uma TV baseada no modelo broadcast (a TV fala e todos escutam calados) para um TV interativa (onde o consumidor interage com a empresa online). A experiência interativa que temos hoje ao navegar na internet, via o nosso computador, é apenas um aperitivo do que veremos em termos de interatividade nas TVs da próxima década.
Por agora, curta abaixo a matéria de Rafael Barifouse... direto de Berlim.
5 comentários:
Realmente muita água vai rolar. Mas me parece que adaptar alguns serviços da internet para a tv (como transmitir youtube, compras on line) não tem nenhum fundamento. Interatividade sim, mas o conteúdo da tv hoje é inimaginável de se pensar em mudança. Me parece que será incorporado esta possibilidade de interação ao conteúdo que hoje é produzido na tv.
E o controle remoto nunca irá acabar, foi uma das maiores invenções do homem.
MATEUS
Eu acho que o modelo tradicional da família sentada no sofá assistindo a TV já está mudando... hoje em dia tem família com TV na sala, no quarto e na cozinha, e cada um assistindo o seu programa favorito em um ambiente! Agora com esse novo modelo de TV as famílias "tradicionais" vão sofrer impacto mesmo pois teremos um aumento das "brigas" pelo controle (real ou virtual) ... além de termos que entrar num acordo para escolher o programa, vamos ter que escolher juntos o site da intranet também rs. Gde abç.
Minha aposta vai no silêncio. A familia reunida na sala conversando e a televisão como parte do ambiente.
Hora servindo como apoio, como o filho mostrando as fotos do passei para os pais; hora como mero fundo musical ou visual.
Também vai possibilitar da familia se reunir para conversar com familiares, ou amigos, para um joguinho online.
Eu acredito piamente que a Tv como conhecemos hoje estará morta em alguns anos. Assim como o rádio, que foi desconstruído e hj é algo bem diferente do que um dia foi.
A tv também seguirá isso.
Essa é minha aposta!
;D
Mauro,
Muito interessante o seu artigo, e suas idéias reforçam que as tendências tecnológicas irão se ampliar cada vez mais!
Que estejamos aptos a lidar com toda essa revolução!
Um abraço,
Tatiana Kielberman - Grupo Foco
Concordo com o Zee.
Eu acho que a TV vai mudar muito nos próximos anos em função das novas tecnologias e da evolução das relações humanas que a internet vem gerando nas novas gerações. A palavra mais importante neste contexto talvez seja interatividade.
Abraços. Mauro.
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