sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Quando um empregado espinafra a empresa numa mídia social

Imaginem a seguinte situação passada dentro de uma empresa...

É publicada uma matéria na intranet falando sobre uma ação importante realizada pela empresa que tocou a sociedade e o governo. A empresa considerou aquela iniciativa estratégica e relevante para os seus negócios, com impacto muito positivo no mercado. Foram publicadas fotos do encontro dos executivos da empresa com autoridades da sociedade e do governo.

Dias depois, num blog desconhecido, é publicado um post reproduzindo em parte o texto da matéria da intranet. Uma foto, também retirada da intranet, foi copiada. O conteúdo do post é positivo e negativo, ao mesmo tempo. Por vezes é irônico, com um tom negativo, citando que aquilo era coisa de "engravatados arrogantes". Outras vezes elogiava a empresa, dando uma boa dimensão do fato e das consequências. Ou seja, o texto variava entre uma mera citação, até positiva, e uma crítica contumaz. Pesquisando um pouco mais, descobriu-se que o blog era um blog pessoal de uma empregada muito jovem da empresa, algo como um diário pessoal, que comentava fatos cotidianos da vida, com pontos de vista diversos. Em resumo, o post nada mais era do que a visão pessoal de alguém sobre um fato.

O que fazer? Qual seria sua atitude se você fosse o gestor da empresa?

A minha resposta eu deixo para o próximo post. Mas já adianto que não existe resposta certa. Somos todos aprendizes nessa nova sociedade digital.
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5 comentários:

Ocappuccino.com disse...

ai ai ai ai ai O QUE FAZER? Qualquer executivo a demitiria, mas Mauro Segura não sei o que faria (até sei, mas vou esperar a o próximo post).

abraços, mateus

Zee Lima disse...

Não demitiria uma pessoa por expressar suas opiniões num bar, entre os amigos. A mesma coisa não faria com alguém que se expressa num blog pessoal.

E não adianta me dizer que o blog pode ser lido por mais gente, que eu uso uma pesquisa de CEO para provar meu ponto!

Mas como a "conversa" gerou burburinho suficiente para chegar até mim, chamaria a colaboradora para uma conversa informal, onde apresentaria a ela ferramentas e regras de etiqueta online.

Se a empresa tiver normas sobre copyright de imagens internas, então pediria a gentileza que ela retirasse a imagem, mudasse os nomes, mas que mantivesse as idéias e o sentimento.

A expressão de cada indivíduo é de foro particular, mas quando a expressão de um fere o espaço do outro, entra em cena a boa educação, a gentileza, e os professores de etiqueta!

Forte Abraço

Unknown disse...

Realmente, não há resposta certa - ou errada. Mesmo sem saber de que empresa se trata, o que parece é não haver uma política para esse tipo de coisa, um código de ética. É claro que uma política dessas não impediria a publicação de posts negativos. Mas, penso que ela - a política, código de ética, o nome que se quiser dar - é fundamental para orientar os colaboradores sobre o que se pode e o que não se pode falar.

Demitir não é solução. Apenas criaria um novo - e maior - problema.
abs, Beth

Carol Terra disse...

O que fazer? orientar os funcionários sobre como atuar nas mídias sociais, dar diretrizes, envolvê-los nisso. Ajudá-los a não expor estratégias da companhia e falar em nome dela quando possível. Ou seja, um social media guideline. Abraços, Carol Terra.

Luciano Ferrari disse...

Com todas essa onda de Redes Sociais, é de suma importâncias as empresas reverem com muita cautela sua política com relação ao tema. Uma vez definida a questão todo funcionário deveria ser treinado, orientado e assinar um termo de compromisso que abrangeria outras questões também como um "Código de Conduta". Uma vez que exista esse código, o funcionario que violar o código poderia ser punido de alguma forma, até mesmo com a demissão se fosse o caso. Mas sem uma política e sem uma orientação dos funcionários, seria injusto ir além de uma advertência.

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