
Já aplicamos 5 media trainings nesse ano e lembro que a preparação desse projeto tomou muito tempo nosso... e muita discussão. Ontem, ao ler uma revista, me deparei com um artigo que tocava exatamente no ponto mais polêmico das nossas discussões de preparação do MT: o uso da câmera de TV entrando na sala repentinamente para pegar os treinandos de surpresa. Essa imagem de uma câmera entrando na sala, com um jornalista ansioso, a luz em cima e com perguntas complicadas sempre assusta qualquer um. É a típica situação extrema de crise. Parece coisa de Jornal Nacional... e é mesmo.
A autora do artigo abordou muito bem os conceitos do MT, com os quais eu concordo em maioria, mas fez um ponto que merece reflexão: “o mundo evoluiu, globalizou-se, passou a ser mais virtual e nós, profissionais de Relações Públicas, agências e assessorias de imprensa, continuamos acreditando que simular uma crise frente às câmeras, em um exercício de MT, ainda está valendo”. Ela alega de forma pertinente, que no mundo atual, dificilmente algum executivo vai levar uma câmera de TV na cara, de

Agora vem a minha pergunta: - Mas o que ela quer? Que o treinamento de crise seja dado na... crise?
Eu entendo os argumentos apresentados e até concordo no conceito. Mas, na prática, eu acho que o treinamento com a câmera na cara e pressão no treinando funciona melhor. O objetivo de um MT é apresentar conceitos e oferecer treinamento prático, portanto, nesse contexto, exercícios mais contundentes e extremados vão permitir que o treinando absorva melhor

Por fim, concordo inteiramente com a autora quando diz que os MTs precisam ser repensados, que eles precisam ser mais personalizados e adequados para cada indivíduo. Aí ela acertou no alvo. Eu acho que esse é o maior desafio de qualquer MT: treinamento em grupo com foco no indivíduo.
2 comentários:
Concordo com v, Mauro, e tb com a autora do artigo. É necessário treinar para as crises, mas é preciso tb criar novos formatos para as simulações. V poderia dizer quem é a autora e qual é a revista? Parabéns pelo blog. Abs. Altamir
Altamir, eu sei que é ridículo, mas eu realmente perdi o texto e não sei dizer a autora, nem a revista. O pessoal me entregou uma fotocópia do artigo pois sabem que eu gosto do assunto. O fato é que deixei em cima da mesa e alguém pegou. Vou ficar devendo.. mas ainda vou procurar.. abs.
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