
O fato é que essa não foi a primeira vez que o estudante de Indiana pisou na bola. Ele já havia sido advertido antes pelo mesmo comportamento. Portanto ele é recorrente no caso.
O interessante é ouvir os vários lados da história. A mãe do estudante disse que não aprova os tweets de seu filho, mas acha que a escola exagerou ao expulsá-lo. Em sua opinião, uma suspensão de alguns dias seria mais apropriado.
O estudante diz que escreveu os tweets fora da escola, num horário fora das aulas e em seu próprio computador. Também se mostra chateado alegando que a escola investigou sua vida particular. Por isso ele diz que não deveria ser punido. Ele concorda que os tweets foram inadequados, mas alega que estava apenas querendo ser engraçado. Para ele, nada disso deveria ser levado sério pois foi apenas uma brincadeira.
Deu para entender a complexidade do caso? Existe uma distância enorme entre a avaliação da escola, do estudante e da mãe. Para a escola o caso é grave, para a mãe é mais ou menos, e para o estudante foi só uma brincadeira sem importância. Ver o vídeo abaixo, com o estudante falando, somente confirma tal quadro.
Ler as matérias publicadas a respeito do caso mostra uma sociedade em profunda transformação. Outras situações complexas têm ocorrido e as matérias do Huffington Post e do Daily Mail ilustram muito bem esse cenário, além de dar detalhes do caso do estudante.
Imagine essa situação numa empresa. Todos os ingredientes casam muito bem num cenário de ambiente de trabalho: um funcionário, estando no expediente ou não, opinando sobre algo ocorrido na empresa dentro uma rede social pública. Eu já tenho contado alguns casos aqui no blog, mas estou convencido que vou ter muito mais casos para contar.
Veja o vídeo abaixo e conheça o estudante, a mãe e tudo mais.
Um comentário:
Como você mesmo disse (e concordo em genero, numero e grau): você é o que faz na web - ou algo do gênero. Não sei se realmente o caso era de expulsão, mas o individuo deve se responsabilizar sim, pelo que escreveu.
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