Este interessante documento apontou que 74% dos trabalhadores pesquisados avaliaram ser fácil prejudicar a reputação da empresa numa rede social. Por outro lado, 58% dos executivos concordaram que o risco de reputação deveria ser uma questão de diretoria, mas apenas 15% disseram que realmente é. Ou seja, existe uma distância considerável entre percepção e realidade. Apenas 22% das empresas afirmaram ter políticas formais que orientam como os funcionários devem usar as ferramentas de redes sociais. O resultado mais impactante. porém, foi que 49% dos trabalhadores disseram que não alterariam a forma como se comportam nas redes se sociais se a empresa adotasse uma política de uso de tais ferramentais. Caramba! Isso é sério. E, finalmente, não me surpreendi quando 24% dos pesquisados não souberam responder se a empresa onde trabalham tem alguma política publicada de uso de redes sociais. Não é por acaso que 27% afirmaram que não estão nem aí para eventuais consequências éticas oriundas de comentários, vídeos e fotos postadas no mundo online.
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Voltando para pergunta original: o quanto que a publicação de um guia corporativo pode minimizar o risco de reputação no uso das redes sociais pelos funcionários de uma empresa? A resposta direta, nua e crua, é: pouco.

Para mitigar os riscos de reputação e imagem nas redes sociais são necessárias iniciativas com ênfase na cultura, valores e ética dentro da organização. É preciso que os funcionários desenvolvam consciência e bom senso no trato da informação, que entendam o que é informação estratégica e confidencial, e que tenham melhor capacidade para tomadas de decisão a respeito do que podem ou não falar sobre a empresa, seja dentro do ambiente do trabalho, no "choppinho" de domingo ou nas redes sociais. O desenvolvimento de consciência, coerência e bom senso transcende a publicação de um guia corporativo. Enfim, o guia é importante, mas ele sozinho não resolve.
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