sexta-feira, 24 de abril de 2015

A falta de tempo não é uma desculpa


Dias atrás, numa palestra, eu falei sobre as transformações na carreira de comunicação e marketing. No fim do evento, algumas pessoas vieram falar comigo. Uma jovem disse que havia ficado encucada com algumas das minhas mensagens e que gerei inquietude e desconforto. Respondi que essa era a minha intenção, que todos nós estamos nesse mesmo barco e que, de forma geral, todas as carreiras estão em profunda e acelerada mudança, especialmente por conta da tecnologia em nossas vidas. Ela concordou, mas disse que não sabia como fazer, e soltou uma frase que sempre me incomoda: "Eu não tenho tempo". Dali para frente, sob este argumento, a conversa evoluiu pouco porque tudo se justificava pela falta de tempo.

"O mundo está todo aí para ser aproveitado, depende de você". Isso me foi dito por alguém, anos atrás, quando eu pensava em mudar de carreira. Nunca mais esqueci e foi isso que me veio à cabeça na conversa com a jovem. Como pode uma adolescente me responder que não tem tempo? Muitos reclamam da vida atribulada, alegam compromissos, mas quase sempre as pessoas olham para trás em vez de olhar para frente. Como disse Renato Russo, todos os dias quando acordamos, não temos mais o tempo que passou, mas temos muito tempo, temos todo o tempo do mundo, não temos tempo a perder. Olhemos para frente, façamos com que a nossa vida tome o rumo que desejamos.

Tempo é uma das coisas que todos os seres humanos têm em comum. Não tem discussão, todos nós temos 24 horas por dia. A reclamação de falta de tempo é corriqueira entre todos nós. É um equívoco. Eu tenho 24 horas, você tem 24 horas, o Bill Gates tem 24 horas, o Obama tem 24 horas. O Jorge Paulo Lemann, que é o homem mais rico do Brasil, tem 24 horas. O Paulo Coelho, autor de dezenas de livros com vendas de quase 200 milhões de exemplares, tem 24 horas, e por aí vamos.

Não há saída: somos todos iguais na questão do tempo. No entanto, a diferença é o que fazemos com as 24 horas que recebemos todos os dias.

Não, não, não, este não é um post de autoajuda. É apenas uma reflexão a uma jovem que encostou em mim e alegou que não tem tempo. Num dia de folga você pode decidir comer uma barra de chocolate e fazer a maratona do House of Cards, correr no parque, ler um livro, navegar a esmo no Facebook ou dormir até mais tarde. A decisão é exclusivamente sua. Não pense apenas nas 24 horas de um dia, mas pense num conjunto de dias de 24 horas, pode ser uma semana, um mês, um ano e até um conjunto de anos. Imagine o que você pode conseguir neste tempo. Este tempo é todo seu. Dá para fazer muita coisa. Você tem o livre arbítrio para decidir o que desejar fazer com ele.

Uma amiga sonhou um dia subir o Everest. Claudia juntou dinheiro, treinou, se planejou e conseguiu. Rogerio resolveu correr uma maratona, o que parecia impossível se tornou realidade. Adelino passou 20 anos sonhando em conhecer a Antártida. Depois de muito planejar, ele chegou lá. Minha esposa Regina, aos 40 anos de idade, decidiu fazer o curso de arquitetura e hoje é uma arquiteta de sucesso. Todos nós temos amigos e familiares com histórias incríveis. Faça a sua.

Como disse César Souza, realizar sonhos não é obra do acaso. As pessoas, em geral, vão levando as suas vidas, negligenciando os seus sonhos e vão perdendo lentamente a capacidade de sonhar, muitas vezes esperando que suas vidas mudem de direção a partir de algo inesperado. Tenha certeza de uma coisa: se você não tomar a iniciativa, a chance de mudar é quase nula. Pense para onde deseja ir, quem você quer ser e o que gostaria de fazer. A mudança consciente de direção depende da sua capacidade de tomar atitude, com disciplina e perseverança. Para isso você precisa repensar a forma como consome e planeja o seu tempo, diariamente.

“Quanto mais eu trabalho, mas sorte eu tenho”. A frase de Thomas Jefferson parece se encaixar perfeitamente no que estamos falando. Tome as rédeas de sua vida começando pelo planejamento de cada dia e nas pequenas decisões. Parece simples. E é mesmo. A concretização de seus projetos pessoais depende de suas ações, de sua determinação, de como consome o seu tempo e de suas atividades diárias. Todo mundo têm sonhos e aspirações. O que nos diferencia é que você faz com eles.

Eu deveria ter dito tudo isso para ela naquele dia. Mas não deu. Quem sabe ela passa por aqui e dá uma lida?

Enter your email address:


Delivered by FeedBurner

terça-feira, 21 de abril de 2015

Trendwatching: As 10 tendências globais de consumo 2015


Anualmente a Trendwatching publica uma lista de tendências globais de consumo. Essa lista é sempre interessante pois surge com possibilidades para as empresas inovarem em seus projetos de marketing e relacionamento com consumidores. Obviamente que essas  tendências variam de mercado para mercado, região para região e de setor para setor.

Veja o resumo das 10 tendências globais de consumo 2015, cujo sumário retirei do jornal Propaganda e Marketing.

Visite também o Varejista.com.br para ver um bom sumário das tendências. É uma leitura que vai complementar os meus pontos abaixo.

E, por fim, vale muito a pena acessar o site da Trendwatching e ver cada tendência com mais detalhes. Eles mostram casos reais e exemplos práticos de cada tendência, o que ajuda muito a entender o cenário atual e para onde estamos indo.

1- Os consumidores passarão a se importar menos com o que eles possuem ou com o que eles podem comprar, e se importarão mais com o que podem fazer ou criar a partir dos produtos, serviços e plataformas.

2- Consumidores recompensarão cada vez marcas corajosas que se alinham e se posicionam em relação a conversas difíceis e necessárias do nosso tempo, especialmente temas polêmicos, que são tratados pelo jornais, mas evitados pelas marcas.

3- Terão mais sucesso as empresas que passarem a dar descontos reais em função de uma circunstância pessoal ou significativa vivida por seus consumidores. A análise mostrou que apenas 30% dos consumidores globais pensam que as marcas têm um compromisso sincero com seus clientes. Para compensar isto, cada vez mais empresas vêm fazendo esforços objetivos e criativos para mostrar que se importam, sim, com seus consumidores.

4- Connsumidores esperam das marcas meios ainda mais rápidos para acessar os produtos e serviços. Aplicativos que agilizam qualquer processo são mais eficazes.

5- Consumidores querem mais conveniência para pagamento. Além de utilizar cada vez mais pagamentos digitais, os consumidores buscarão ainda mais praticidade. Algumas marcas estão criando mais recursos para seus consumidores, como a possibilidade de dividirem os custos dos pagamentos dos produtos e serviços com outras pessoas.

6- As empresas que aumentarem seus programas de premiação dos consumidores como formas de estímulo vão alcançar suas metas, além de ganhar destaque no mercado.

7- Produtos compartilhados nas internet cada vez mais agradam os consumidores pois permitem novas maneiras de extrair valor deles. A internet das coisas está viabilizando isso. Um exemplo é o acesso compartilhado de produtos que podem ser controlados pelos consumidores a distância e podem ser trocados entre eles.

8- Consumidores esperam que as marcas monitorem e cruzem os dados demográficos para que as empresas conheçam melhor seus clientes e ofereçam serviços e inovações mais relevantes.

9- Consumidores esperam que as empresas atuem além da tradicional responsabilidade social, ou seja, que as empresas identifiquem deficiências governamentais, identifiquem suas causas e como elas afligem os consumidores, e atuem sobre elas. Iniciativas serão muito bem vindas neste sentido.

10- A chegada dos robôs nas empresas será uma realidade. Eles serão utilizados não só para cortar custos, mas também para aumentar a satisfação dos consumidores. A Nestlé, por exemplo, está testando um robô para guiar os consumidores por todas as tonalidades de sabor de café.

Enter your email address:


Delivered by FeedBurner

domingo, 12 de abril de 2015

A trilogia completa de entrevistas de Jean Paul Jacob para Jô Soares, em 1991, 1992 e 1996


Aqui você encontra, em vídeo, a famosa trilogia de entrevistas de Jean Paul Jacob para Jô Soares. Este foi um tesouro enterrado durante muitos anos e só agora descoberto, numa antiga fita VHS encontrada na casa de JP (Jean Paul). São vídeos de significativo valor histórico.

No dia 2 de dezembro de 1991, Jô Soares comandou uma entrevista histórica com Jean Paul Jacob, Gerente de Pesquisas da IBM na Califórnia, no seu antigo programa Jô Onze e Meia, ainda no SBT. Numa era em que a tecnologia da informação e a internet ainda estavam dando os primeiros passos, JP (Jean Paul) e Jô travaram uma conversa divertidíssima sobre o futuro dos computadores, mundo multímidia, inteligência artificial, internet e super condutividade.

A entrevista toda foi sensacional, mas a magia aconteceu no final, quando JP demonstrou a super condutividade ao vivo, fazendo uma pastilha de cerâmica levitar, diante dos olhos e das bocas boquiabertas do público, inclusive do próprio Jô. Ainda mais no finalzinho, já no encerramento, JP tinha que se desfazer do nitrogênio líquido (que é perigoso e de difícil manipulação) e decidiu jogá-lo no chão, criando uma espécie de fumaça. A câmara captou o momento e Jô Soares se espantou. JP simplesmente comentou: "Estou devolvendo ar ao ar".

A entrevista teve tanta repercussão, que Jô trouxe JP mais uma vez para o seu programa, desta vez em 1992.

Na entrevista de 1992, a conversa voltou a ser sobre futuro e transformações. Falou-se sobre robôs miniaturizados introduzidos no corpo humano e computadores pessoais multimídia, que eram super novidades naquele ano. É divertido compararmos essa conversa com os dias de hoje, onde temos smartphones e dispositivos super sofisticados em nossas mãos. Foram quase 40 minutos de diálogo e quase nada se falou sobre internet, que naquela época era algo ainda incipiente e poucos conseguiam estimar a dimensão transformadora que ela traria à sociedade.

Completando a trilogia, Jô voltou a entrevistar JP em 1996. Nessa nova conversa, as estrelas da conversa foram os laptops multimídia e, principalmente, a internet. Muito interessante a demonstração feita por JP de busca na internet sem usar o... Google, até porque o Google ainda não existia :) Ver o JP fazendo as demonstrações é estranho, pois mostra como éramos bebês ingênuos na jornada de transformação da tecnologia. É incrível ouvir o JP falar naquela época em wearables, parecia algo de um futuro muito distante e improvável.

JP tem uma história formidável. Ele se formou em engenharia eletrônica no ITA, São José dos Campos, em 1959. Logo que se formou, JP descobriu que ser
cientista no Brasil era uma profissão muito mal remunerada e repleta de limitações. Ele partiu para o exterior. Trabalhou como pesquisador na França e na Holanda. Em 1961 ele recebeu um convite para se juntar a uma equipe da IBM que pesquisava métodos de automação de aciaria na Suécia. O projeto exigia conhecimentos avançados de matemática para gerar um modelo matemático do processo, e JP gostou da oportunidade. A alegria durou pouco. JP fazia seu trabalho usando computadores analógicos, algo muito limitado, e ele queria mais. Durante o seu trabalho na Suécia, já na IBM, a NASA anunciou um projeto para o primeiro estudo de uma estação espacial. Na época os médicos diziam que o ser humano não poderia sobreviver fora da atração da gravidade e se tentasse, os órgãos vitais seriam expelidos para fora do corpo. Algo bizarro. O projeto da NASA pedia a simulação de uma estação espacial que gerasse gravidade usando a força centrífuga, e a equipe da IBM que trabalhava no projeto da aciaria era de longe a mais experiente em simulações. Foi aí que JP aceitou o convite para participar do projeto e pousou na Califórnia em 1962. De lá ele nunca mais saiu, com exceção de um breve período, entre 1969 e 1971, quando morou no Brasil. Na Universidade da Califórnia, em Berkeley, ele alcançou os graus de mestrado e doutorado em matemática e engenharia.

JP é de tudo um pouco. É professor, cientista, pesquisador, palestrante e um monte de outras coisas. Recebeu dezenas de prêmios ao longo do tempo. Talvez, a melhor definição para ele seja futurólogo. Toda a sua vida é dedicada para olhar para frente. Ele frequentemente diz que temos que aprender com nossos erros. Nunca devemos repetir o mesmo erro. Afirma que aprendeu isso quando ainda era muito jovem, numa fazenda em São Carlos, São Paulo. Diz ele: "olhe sempre onde você vai pisar e não onde você já pisou". Assim nasceu o futurólogo Jean Paul Jacob.

Com enorme poder de comunicação e sedução, JP é um dos melhores palestrantres que eu já vi na minha vida. Ele é uma espécie de evangelista das ciências. Já fez palestras pelo mundo todo: Brasil, Estados Unidos, Europa, América Latina, etc. Falando em português, inglês, francês, alemão e espanhol. Um assombro :) Dono de um humor envolvente, ele encanta as plateias com seu estilo pessoal e magnético. Sempre foi extremamente preocupado com detalhes e com o planejamento de cada uma de suas palestras e reuniões. O sucesso nunca veio por acaso e sempre veio por conta do conteúdo extraordinário que compartilha com quem conversa ou assiste suas apresentações.

Sempre foi uma pessoal humilde, de sorriso farto e sincero, com riso fácil. Eu tenho a impressão que a palavra que ele mais fala na vida, até hoje, é "porque", sempre com tom interrogativo. É um curioso costumaz. Acho que ele deve ler até bula de remédio. Seus paradeiros prediletos sempre foram o Centro de Pesquisas da IBM em Almaden e a Universidade da Califórnia. Aliás, ele hoje continua residindo na Califórnia, a terra escolhida para viver nas últimas cinco décadas.

Como qualquer futurólogo, JP acertou muitas previsões e errou algumas. Porém,
mesmo aquelas que ainda não deram certo, ainda me parecem muito prováveis de acontecer, como a previsão de que vamos usar a condutividade elétrica da pele e do sangue para interconectar "coisas" que carregamos. Uma espécie de rede pessoal. Lembro bem dele falando sobre isso em suas palestras. Aliás, lembro dele falando da internet das coisas, computação cognitiva, robótica, dispositivos vestíveis, e-readers, o fim do LP e o surgimento do CD laser, câmeras digitais, mundos virtuais, internet 3D, etc.


Mas o gênio JP também é um ser humano como nós. É gente como a gente. E esta sempre foi uma face de encantamento para as pessoas. É um sujeito espartano, humilde, sem preconceitos e que gosta de coisas simples, como um belo prato de camarão e ouvir música clássica.

JP passou a vida toda imaginando e planejando o futuro. Foi um agente de mudança, impactando a vida de milhares de pessoas. Trabalhar com o futuro é magnífico pois exige sonho e imaginação, por outro lado pode ser frustrante, pois o futuro nunca chega, ele está sempre a frente. Fico pensando no que JP está atualmente pensando sobre o futuro da sociedade. Visite e participe do Grupo dos Amigos do Jean Paul no Facebook. Lá você você vai ter chance de saber mais sobre JP, sua história e interagir com ele.

A primeira das entrevistas da trilogia abaixo aconteceu em 1991, um pouco mais de 20 anos atrás. Assista o vídeo, veja a demonstração da super condutividade, que é antológica, e solte a sua imaginação. Isso tudo aconteceu há somente duas décadas. Será que somos capazes de imaginar o mundo daqui há 20 anos para frente?

Aperte os cintos e boa viagem :)









Enter your email address:


Delivered by FeedBurner

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Hello Barbie: evolução ou invasão de privacidade?

O anúncio da nova boneca Hello Barbie conectada por wi-fi e que conversa com as crianças provocou uma avalanche de análises e comentários na web a respeito da invasão de privacidade dentro dos lares. As críticas têm sido duras e muito bem fundamentadas. A boneca tem um microfone embutido que capta tudo que é conversado ao redor dela. Essas conversas serão transmitidas para os servidores da Toy Talk, a parceira de tecnologia da Mattel, que é a fabricante do brinquedo.

A Mattel informa que vai aprender sobre o que as crianças gostam e não gostam, que a boneca vai conversar com elas através do alto-falante existente no brinquedo e que os pais receberão emails com destaques das conversas de sua crianças. Psicólogos estão analisando o caso com avaliações catastróficas. Conheça a boneca no vídeo abaixo.



Apesar de parecer intrusivo, ameaçador e uma afronta à privacidade, eu acho que podemos estar fazendo tempestade em copo d'água. O argumento de que as bonecas ouvirão os segredos das crianças, apesar de verdadeiro, nada mais é do que uma evolução natural do que vêm ocorrendo em nossas vidas.

Nós já compartilhamos segredos, deixamos rastros e nossos gostos pessoais nas redes sociais nas quais participamos. Muitos de nós somos facilmente localizáveis pois permitimos que nossos smartphones registrem nossos passos. As nossas vidas estão armazenadas nos servidores do Google, Facebook e etc. com detalhes que desconhecemos. Cada vez mais pessoas compartilham suas informações com empresas em troca de benefícios, promoções, facilidades, conveniências e ofertas personalizadas. O conceito de privacidade vem evoluindo radicalmente nos últimos anos.

Falar que são crianças inocentes contando os seus segredos para a Hello Barbie me incomoda. Elas já fazem isso nas redes sociais, nos smartphones e em outros canais que os pais nem imaginam. Portanto, se isso incomoda você, não dê a boneca para uma criança, ou, se optar em ter a boneca, não ligue o wi-fi, desligue o microfone e o alto-falante. Ah, aproveite para tirar o smartphone de suas mãos também. Se for fazer o serviço, faça bem feito e completo.

Será que alguém já perguntou para as crianças o que elas acham da Hello Barbie? Ou apenas os psicólogos, especialistas e pais se pronunciaram? Ah, elas não têm idade para avaliar essas coisas. Ok, então deixemos elas se divertindo com seus smartphones superconectados.

A boneca Hello Barbie é um mero sinal do tsunami à nossa frente. Em alguns anos haverá a explosão da computação cognitiva, robótica, inteligência artificial e assistentes virtuais. Você assistiu o filme Ela? (veja trailer abaixo) Assista! E me diga o que acha da Hello Barbie comparada à Samantha. Parece ficção, mas não é. Estamos muito próximos dessa realidade.

Tecnologias altamente avançadas de computação cognitiva permitirão a interação intensa entre homens e máquinas, com conversas inteligentes e profundas, numa relação quase humana. Provavelmente, mais breve do que imagina, o seu melhor amigo e conselheiro não será propriamente um humano, mas uma máquina, travestida de robô ou em algum dispositivo que você vai carregar consigo.

A internet das coisas vai permitir que os equipamentos e dispositivos ao seu redor conversem sobre você... sem você saber! Os wearables vão monitorar a sua saúde, evidenciar sua rotina, seus gostos e preferências. As empresas estarão aptas a entender e conhecer melhor você, provendo serviços personalizados, experiências únicas e individuais. E você vai gostar disso. As coisas ao seu redor saberão tudo sobre você. Quando isso acontecer, o conceito de privacidade pode ser totalmente diferente do que imaginamos hoje.

Enfim, a Hello Barbie é apenas a pontinha do iceberg que o titanic da sociedade vai encarar pela proa em breve. E não vai dar para fugir dele.

E aí, vai comprar uma Hello Barbie?




Enter your email address:


Delivered by FeedBurner
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...