quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Menezes: O caçador dos usuários de redes sociais na empresa


Menezes, gerente da XYZ, ainda não estava convencido sobre aquele história de liberar o uso das mídias sociais dentro da empresa. Isso tinha acontecido havia alguns meses e, desde então, ele passou a ser um caçador implacável de possíveis desvios. Sendo uma empresa B2B, ele não entendia o motivo da XYZ permitir os funcionários de usarem as redes sociais.

Num belo dia, no seu tradicional estilo, ele entra na sala e começa a ver o que o pessoal estava acessando em seus computadores. Como gerente de vendas, ele entra no salão e pega 4 vendedores navegando em redes sociais.

-- E aí Luis? O que você está fazendo aí olhando o twitter? - perguntou Menezes.

O jovem vendedor vira para o Menezes e responde:
-- Você não viu o anúncio de hoje? Acabamos de lançar um produto espetacular. Estou postando aqui no twitter um post apontando para o nosso site. Quero que todos os meus seguidores saibam da novidade.

Menezes vira o rosto e encara um outro vendedor acessando o YouTube. De imediato ele responde:

-- Menezes, é esse produto aqui ó! Você não viu o filme? A empresa já publicou isso no YouTube ontem.

Frustrado, Menezes se vira para o outro lado onde um dos vendedores está com o Facebook aberto.

-- Aqui Menezes, veja só, estou mandando uma mensagem de Natal para um cliente que é meu amigo no Facebook. Acho mais bacana do que mandar um email. Tenho certeza que ele vai gostar e vai me retornar.

Num giro de 360o, Menezes descobre um outro vendedor com o Facebook aberto.

-- Estou mandando uma mensagem para minha mulher dizendo que vou chegar mais tarde em casa. Tenho que trabalhar numa proposta hoje que vai dar muito trabalho. Pelo facebook é mais fácil. Eu não preciso de ficar de conversa pelo telefone, ganho tempo, e ainda não gasto telefone da empresa.

Decepcionado consigo mesmo, Menezes dá de costas e vai embora. Definitivamente ele ainda não entende essa nova realidade...

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Fala quem pode, obedece quem tem juízo... até nas mídias sociais


Passei por uma situação muito interessante recentemente.

Eu fui num evento de mercado voltado para a área de tecnologia de informação. Cheguei cedo. Por sorte, um querido colega que eu não via há muito tempo sentou ao meu lado na platéia. Cabelo branco, muito experiente, ele hoje é o CIO (líder da área de tecnologia) de uma empresa conhecida no mercado. Apesar de experiente e da "alta patente :)", ele continua sendo um sujeito humilde e ansioso por acompanhar as novidades de mercado, especialmente em tecnologia onde inovações surgem há todo momento.

Até o fim da manhã o evento estava muito bom. Foi quando subiu no palco um jovem com aparentes 30 anos para falar sobre um tema novo que ainda surge de forma inconstante na agenda dos CIOs.

Após dez minutos de apresentação, o meu colega virou-se pra mim e exclamou: "O garoto é bom, tem conteúdo".

Num determinado momento, o jovem no palco disse algo mais ou menos assim: "Os CIOs ainda não acordaram para isso, parecem negligentes na adoção dessa nova tecnologia, esse é o futuro e quem sair na frente vai conquistar o sucesso".

Meu colega virou para mim e disse: "Quem é esse cara para falar para um monte de executivos cabeça branca o que eles devem fazer? Ele é um garoto, não tem credibilidade e autoridade para falar. Falta currículo". Cinco minutos depois, com o jovem palestrante insistindo no posicionamento anterior, ele sussurrou: "O garoto é arrogante".

Já na parte final da palestra, meu colega olhou pra mim, me cumprimentou e disse que ia embora: "Eu não preciso ficar aqui ouvindo esse cara. Tenho coisas mais importantes para fazer. O garoto é bom, mas faltam credenciais. Como ele pode ir ao palco e falar do jeito que está falando?". E se retirou do evento para não mais voltar.

Passei o resto do dia pensando na experiência descrita acima de forma muito resumida.
Claro que pode ter rolado um preconceito pelo "garoto" ser jovem, mas não foi criada uma química entre o apresentador e a platéia. É sabido que num evento o conteúdo é importante, tão quanto o apresentador, ou o mensageiro da mensagem, como queira, mas o fato acima mostrou algo mais. Não bastam o conteúdo e o apresentador, tem o formato, a credibilidade e as credenciais de quem sobe no palco. A platéia tem que se identificar com quem está no palco, não apenas com o conteúdo, mas também com a linguagem, o gestual e "os cabelos". :)

Essa experiência rolou num evento, mas o conceito também vale para outros canais de comunicação e relacionamento. Por exemplo, em várias situações, quando nos deparamos com conteúdos legais na web, nós procuramos saber quem está dizendo aquilo ou assinando a matéria, sempre na busca de constatar se o autor e "dono" daquelas palavras tem real propriedade, bagagem e experiência suficientes para fazê-lo. Portanto, se você é participante ativo nas redes sociais, e deseja criar uma referência pessoal na web, escreva sobre o que estuda, conhece e domina. Apresente suas credenciais, desenvolva uma rede relacionamento que suporte a imagem que deseja estabelecer.

Vivemos novos tempos. Não basta apenas falar. Não basta apenas a mensagem. Quem fala tem que ser reconhecido e pertencer à comunidade para a qual está falando, seja num evento, na web e no chopp do final de semana. Vivemos o mundo do diálogo e das comunidades. E não se esqueça dos cabelos...


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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Pequenas e Médias Empresas ainda preferem o marketing Face-to-Face, diz estudo


No mês passado foi divulgado um estudo realizado pela Forrester Consulting que analisou a prática de marketing digital nas pequenas e médias empresas nos EUA, chamado "Driving SMB Revenue in a Tough Economy."  Na minha visão, a mais importante conclusão foi que as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) que adotaram práticas de marketing digital alcançaram maiores resultados de negócios e geraram maior ROI (Return On Investment). O objetivo maior do estudo era analisar como as PMEs estavam se comportando no atual cenário de insegurança da economia mundial.

O estudo afirma que: "a atual recessão revelou um novo modelo de sucesso para as pequenas empresas, onde a jornada de compra do consumidor quase sempre começa por uma pesquisa na web. As empresas que souberam ajustar suas práticas de marketing a esse novo comportamento do consumidor e que abraçaram o marketing digital formam a nova geração das PMEs de sucesso".

A Forrester entrevistou 208 líderes de marketing de PMEs, de diversos segmentos econômicos nos EUA, de junho a setembro de 2012. Os entrevistados compartilharam suas percepções sobre marketing digital, especialmente planos e programas. organização e processos, bem como as tecnologias usadas para suportar a captura online de clientes. Eles também responderam sobre os benefícios e ganhos de seus investimentos em marketing digital.

O estudo da Forrester apontou 5 conclusões principais:

1 
PMEs são ativos em marketing. PMEs estão gastando uma percentagem maior de suas receitas em marketing do que as grandes empresas.

2
PMEs ainda preferem as táticas tradicionais de marketing. Perguntados sobre o ranking que atribuiriam às táticas de aquisição de novos clientes, eles responderam que preferem as técnicas tradicionais face-to-face: tradeshows, relacionamento pessoal e seminários.


3
PMEs estão implantando táticas de marketing digital menos abrangentes do que as grandes empresas. PMEs parecem ter menos propensão a usar técnicas digitais de custo mais reduzido porém mais escaláveis - por exemplo e-mail e webinars - do que seus colegas de grandes empresas. As cinco principais táticas de marketing mais usadas pelas PMEs (que incluem publicidade impressa e tradeshows) são caros para escalar.

4
PMEs sinalizam que estão correndo atrás das grandes empresas na adoção de automação de marketing para gerenciamento de leads de negócios. Apenas 19% dos entrevistados disseram que estão usando algum software para automatizar seus processos de geração de demanda em marketing.

5
A automação do marketing está diretamente relacionada ao maior desempenho em pequenas e médias empresas.

Quase 3/4 daqueles que estão usando automação de marketing relataram crescimento da receita acima do esperado, comparado a aqueles que não implantaram tais ferramentas.

O estudo mostra que surgiu uma nova geração de empresas no segmento de PMEs norte-americano, cujos perfis apresentam diferenças significativas na forma como investem, gastam, gerenciam e medem suas atividades de marketing comparado aos seus concorrentes de menor desempenho.

Ao analisar os resultados do estudo, os entrevistados foram naturalmente divididos em dois grupos principais: aqueles que relataram superação no plano de receita no ano anterior, e aqueles que apenas alcançaram ou não alcançaram suas metas de receita.
Aproximadamente 56% dos entrevistados caiu na primeira categoria e merecem ser chamados de "top performers".

A análise dos resultados evidenciam 3 fatores de sucesso distintos para diferenciar as empresas de melhor desempenho:

- Top performers gastaram mais em programas de marketing e pessoal, e não cortaram os orçamentos de marketing de forma  agressiva durante a recessão; 
- Top performers são mais otimistas e tem mais confiança nos retornos dos investimentos em marketing digital e automação; 
- Top performers monitoram e medem constantemente as vendas e seus resultados em marketing.

Um ponto relevante citado no relatório é que os decisores de marketing nas PMEs não estão muito certos a respeito de mídias sociais. O uso de mídias sociais aparece na metade final do ranking de táticas de marketing mais usadas, com apenas 69% das PMEs citando que usam mídias sociais para aquisição de clientes.

No geral, o envolvimento das PMEs com mídias sociais ainda é muito inferior comparando-as à grandes empresas: 48% das PMEs citaram o uso de mídias sociais em comparação a 66% das grandes empresas, 51% dos indivíduos entrevistados afirmaram que usam mídias sociais profissionalmente versus 66% nas grandes empresas , e 51% estão usando microblogs (Twitter, por exemplo) em comparação a 74% .7 A dificuldade para medir o ROI das mídias sociais deve ser o principal impedimento para um uso maior.



Se você se interessa pelo tema, vale muito a pena acessar o estudo completo, por favor acesse o link www.act-on.com/drive e faça o registro.

Artigo publicado no Blog Midia8

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Como as Redes Sociais estão transformando o Ambiente de Trabalho e o Mundo dos Negócios

No início de novembro eu fui para Florianópolis para participar do evento Social Good Brasil. Lá eu fiz uma apresentação chamada "Como as Redes Sociais estão transformando o Ambiente de Trabalho e o Mundo dos Negócios".

Na mesma noite eu participei de um painel de debate com Simon Mainwaring, que é um reconhecido especialista em branding e mídias sociais dos EUA, e também autor do livro “We First”.

Em pouco mais de 30 minutos compartilhei a minha visão a respeito dos impactos e transformações que a implementação e uso das mídias sociais têm causado nas empresas. A minha apresentação foi filmada e compartilho aqui a versão integral. O primeiro vídeo é de minha palestra, seguinda do material em powerpoint. Por fim, se tiver tempo, veja também o vídeo do painel de debate.







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sábado, 1 de dezembro de 2012

Big Data para Dummies

Katia Vaskys, Diretora de Smarter Analytics da IBM Brasil, dá uma entrevista para o Olhar Digital e desmistifica BIG DATA. Afinal o que é isso? Ela explica de maneira simples o que isso significa e os impactos para as empresas.

O tema é relevante pela íntima conexão que ele tem com o marketing e a comunicação das empresas. Sempre brinco que os profissionais de sucesso em marketing serão aqueles que abraçarão matemática e estatística, pois cada vez mais eles dependerão da capacidade de análise e manipulação de grande massa de dados e informações. Nunca o marketing teve tanta informação disponível para tomada de decisão, mas o desafio é como coletar, manipular e analisar tal massa de dados. As redes sociais colocaram mais molho nessa salada pois são fontes preciosas de informação a respeito dos consumidores e cliente.

No vídeo Katia comenta a respeito do novo profissional chamado "cientista de dados" que está surgindo no ambiente corporativo e também fala sobre interação cognitiva.

A entrevista é de 20 minutos, mas se não tiver tempo não deixe de ver os primeiros 5 minutos.



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