domingo, 23 de setembro de 2012

Existe Diversidade nas Redes Sociais?

Obrigado ao Reinaldo Bulgarelli. Esse post foi inspirado em sua brilhante apresentação no mês passado.

Somos 7 bilhões de pessoas no mundo.
Você vai no supermercado, na sessão de higiene, pega o produto e lê: "shampoo para cabelos normais". O que é cabelo normal? Liso? Enrolado? Escuro? Claro? Pichaim?
Anda mais alguns metros e lê: "bandaid cor da pele". Mas qual é a cor certa da pele?

Enfim, vou começar de novo...

Somos 7 bilhões de pessoas no mundo. Todas diferentes, todas certas e todas "normais".

No censo recente do IBGE, 51% dos brasileiros se colocaram como negros... normais.

Há 40 anos ocorreu a entrada das mulheres de forma massiva no mercado de trabalho. No entanto, hoje, 90% das empresas brasileiras ainda são dirigidas por homens.

Como uma empresa que vende para determinada classe social pode não ter funcionários dessa classe trabalhando dentro da empresa? Para quem você está vendendo? Com que você está falando? Como vender para a classe emergente se ninguém de sua empresa é dessa classe ou viaja de ônibus?

Imagine uma empresa. O que é ser normal dentro de uma empresa?

Estamos falando de diversidade.

As redes sociais, por teoria, formam o meio mais social, democrático e diverso que existe. Nelas você pode conversar com qualquer um, em qualquer tempo e de qualquer lugar. Mas tal qual o "shampoo de cabelos normais", nós temos nossos paradigmas e padrões. E, dessa forma, nossa rede de amigos nas redes sociais segue esse modelo mental de nos juntarmos a grupos homogêneos de pessoas, parecidas com a gente.

Infelizmente, os mecanismos existentes nas mídias sociais instituídos pelo Google e Facebook, por exemplo, aprendem o nosso comportamento na web e nos fazem, de maneira nem sempre explícita, a nos juntar e a nos relacionar com pessoas que têm pensamento, comportamento e conceitos parecidos com o que demonstramos na web. Ou seja, ironicamente, as redes sociais muitas vezes nos isolam, ou nos confinam com seres parecidos com a gente, em vez de prover mais diversidade e alternativas.

Pense nisso. Exerça diversidade nas redes sociais, procure se relacionar com pessoas que pensam diferente de você, que desafie seus conceitos e que permita você ter novas abordagens de conceitos já instituídos em sua mente. Leve esse comportamento para dentro da empresa. Seja mais do que embaixador dessa crença, exerça esse papel. Existem demandas que não são fáceis de se compreender e empreender em um grupo muito homogêneo. Por sinal, você tem cabelos normais?

Digite seu email


Um serviço do FeedBurner

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Os executivos não veem valor nas redes sociais

Aqui vai uma pequena entrevista de 3 minutos que dei no intervalo do Digital Age onde apresentei o tema "Por que os CEOs têm que estar nas redes sociais".

A pergunta base foi: por que os executivos não estão nas redes sociais? A resposta é simples: eles não veem valor em tais redes. Mas logo logo isso vai mudar, assim que a nova geração começar a ocupar posições de liderança nas empresas. Aliás, isso já está acontecendo.





Digite seu email

Um serviço do FeedBurner

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

5 passos para destruir a reputação de uma empresa nas redes sociais

Destruir a reputação de uma empresa através das redes sociais é simples. Basta seguir os passos abaixo:

1- Faça sua empresa entrar nas redes sociais sem nenhum planejamento ou estratégia;
2- Designe uma pessoa despreparada para cuidar de tais mídias;
3- Trate e ameace seu cliente como se ele fosse um ignorante sem razão;
4- Negligencie o poder de repercussão que as mídias digitais oferecem;
5- No momento do apuro, simplesmente finja que não é com você e delete os perfis das mídias.

O recente caso da Visou, divulgado em muitas mídias, contempla uma série de erros e equívocos por parte da empresa. Por ser tão bizarro parece até que é uma pegadinha. O passo seguinte da retratação pública também é estranho e impressiona pela ingenuidade dos atos. Como pode uma empresa ameaçar seus clientes?
Enfim, esse é mais um que entra na lista dos casos mais emblemáticos de mau uso das mídias sociais pelas empresas.

Texto publicado no blog da CRN

Digite seu email

Um serviço do FeedBurner

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Por que os CEOs têm que estar nas redes sociais

No Digital Age da semana passada eu apresentei o tema "Por que os CEOs têm que estar nas redes sociais". Recente pesquisa publicada pela CEO.com afirma que 70% dos CEOs das 500 Top Fortune não estão presentes nas redes sociais. Vale muito a pena estudar a pesquisa pois ela apresenta um retrato duro a respeito dos CEOs e redes sociais. Por outro lado, pesquisas realizadas pela IBM com os CEOs nos últimos anos mostram que eles estão profundamente preocupados em engajar funcionários, criar relacionamentos duradouros com os clientes e acelerar a colaboração interna e externa da empresa. Ou seja, eles querem enfatizar as relações sociais. É aí que aparece o que eu chamo de "paradoxo dos CEOs", eles reconhecem que precisam enfatizar as relacões sociais mas parecem não praticar isso. O caminho para desenrolar esse novelo é entender os motivos da não presença dos CEOs nas redes sociais. Existem poucas pesquisas que cobrem o tema, mas o pouco que existe já é bem esclarecedor.
Independentemente do cenário atual, o CEO do futuro será um ser socialmente engajado. Isso é inevitável. Porém a entrada dos CEOs nas redes sociais deve ser tratada como uma jornada longa e lenta. Redes sociais não podem ser tratadas como aventuras empresariais, isto é, planejamento, análise dos riscos e canja de galinha são ingredientes importantes.
CEOs devem começar pelo começo, ou seja, estar presente em uma ou outra rede social, olhar, aprender, experimentar e tentar começar a criar algum conteúdo pessoal e de valor. Tudo isso deve ser feito antes do executivo partir para um blog ou coisa parecida. Também recomendo fazer algo interno dentro da empresa antes de tentar algo externo, especialmente ligado a clientes. O CEO deve se permitir a experimentar, errar e aprender. E isso leva tempo.
Enfim, curta abaixo o material que apresentei no evento sobre essa "viagem dos CEOs". Acho que os slides darão uma bela ideia dos conceitos que apresentei.




Digite seu email


Um serviço do FeedBurner

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Procura-se um novo profissional de comunicação e marketing

Os novos tempos das mídias sociais e do tempo real vêm exigindo um novo perfil de profissional de comunicação e marketing nas empresas. Veja aqui as novas competências e comportamento que se espera desse novo profissional.



Digite seu email

Um serviço do FeedBurner

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...